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Vereadores votam contra projeto de Tarifa Zero


Dez vereadores de Paulínia votaram contra o projeto Socialiaz/Tarifa Zero na sessão da câmara de terça-feira (15). A medida iria instituir na cidade a gratuidade no transporte público para famílias com renda até dois salários mínimos. Depois da onda de protestos que sacudiram o país em junho, Paulínia foi a primeira cidade do Brasil a elaborar um projeto de passagem gratuita para atender o clamor das ruas.


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Quatro vereadores votaram favoravelmente ao projeto do executivo. O prefeito de Paulínia, Edson Moura Júnior, lamentou a postura dos vereadores.

“Pensamos em um modelo de Passe Livre para beneficiar as pessoas que mais precisam. Acredito que foi um equivoco de quem votou contra. Respeito muito a posição de todos, mas de forma alguma vou desistir de pensar e trabalhar nas melhores propostas para a população”, disse.

Moura Júnior ainda explicou que o projeto integra o plano de governo e foi um compromisso de campanha.

O projeto Socialiaz/Tarifa Zero iria contemplar famílias com renda mensal de até dois salários mínimos. Os beneficiados receberiam cartões magnéticos pessoais e intransferíveis. Famílias com renda superior a dois salários mínimos continuariam pagando R$ 1 por tarifa.

O valor de cada passagem em Paulínia é de R$ 2,60. Atualmente, a administração subsidia R$ 1,60 de cada tarifa. Caso o projeto fosse aprovado o investimento estimado passaria a ser de R$ 29 milhões por ano. No domingo a passagem já é gratuita para todos os usuários. O benefício será mantido.

Mobilidade urbana 

De acordo com o secretário de Transportes de Paulínia, Laercio Giampaoli, o projeto foi elaborado também com foco em melhorar o tráfego e a mobilidade urbana. Estudos técnicos apontavam que a qualidade do trânsito iria melhorar com a implementação do projeto.

“Estou triste porque seria algo muito positivo ao município. Teríamos um aumento de pessoas usando o transporte público. Até o meio ambiente seria beneficiado com menos carros nas ruas e consequentemente menos o lançamento de menos gases poluentes no meio ambiente”, observou.

Abono 

Na mesma sessão foi aprovado, em primeira discussão, a incorporação do abono de R$ 1.000 aos servidores públicos. O valor será pago em quatro vezes, com uma parcela por ano.
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