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#REAJA_PAULÍNIA - Ônibus de Sumaré vem participar de Movimento em Paulínia ! Porquê ?


GM intercepta ônibus que veio de Sumaré para participar de protesto em Paulínia

A Guarda Municipal de Paulínia interceptou no final da tarde de hoje (03) um ônibus com aproximadamente 60 pessoas que participaram de um protesto que aconteceu no centro da cidade poucas horas antes da abordagem.

Todos os passageiros e o motorista são moradores de um acampamento instalado no terreno empresa Soma, em Sumaré e que está desativada. Todos, homens, mulheres e crianças fazem parte do movimento dos Sem Teto.

Os manifestantes vieram até Paulínia participar do movimento Resgata Paulínia organizado por grupos políticos, a convite de Marco Antônio de Paula, conhecido como Capivara. Ele também foi responsável por conseguir o ônibus que transportou as famílias.

Sigam Movimento Paulínia no Twitter: @MPaulinia

O veículo, um ônibus Mercedes Benz da frota municipal, foi cedido pela Prefeitura de Americana através de decreto à FDDIP (Frente Regional de Defesa dos Direitos e Interesse Popular), junto com a permissão de uso para o transporte de integrantes do projeto. Pelo decreto, "as despesas atinentes à manutenção, conservação e abastecimento do mencionado veículo correrão por conta do Município". Capivara é o presidente da associação que fica em Americana.

De acordo com o Secretário de Segurança, Cícero Luiz de Brito, a abordagem aconteceu após a GM receber uma denúncia anônima de que um ônibus em atitude suspeita estaria circulando pelo centro da cidade a procura do Cartório Eleitoral. “Avisaram os Guardas que este ônibus estava perdido no centro procurando os manifestantes no cartório. Achamos no mínimo estranho um ônibus vindo de Sumaré participar de um protesto organizado apenas por moradores de Paulínia”, disse Brito. “Nossas guarnições acompanharam o protesto para que tudo transcorresse sem transtornos. Ao final duas viaturas seguiram o veículo, constataram que ele deixava o município e fizeram a abordagem no portal greco-romano”, finalizou.

Durante a abordagem nada de irregular foi encontrado. Mas como todos são moradores de outra cidade e vieram participar de um protesto foram qualificados e liberados. Capivara, que é morador de Americana, afirmou aos guardas que pretende retornar com seus “companheiros” para novos protestos em Paulínia. Já as famílias relataram à GM que decidiram participar do movimento porque precisam de casa para morar e vão à várias cidades militar.

 A “capivara” de Capivara

Marco Antônio de Paula, o Capivara, é ex-assessor da Prefeitura de Americana na gestão do ex-prefeito Diego Denadai (PSDB) e foi investigado por adulteração de programa criado para a produção de alimentos. Na época, o Ministério Público instaurou inquérito civil para apurar supostas irregularidades cometidas pela FDDIP (Frente Regional de Defesa dos Direitos e Interesse Popular) no cadastro de famílias para a construção de casas em uma área da região do Pós-Represa, em Americana. A Frente cobrava R$ 500 como taxa de adesão e mensalidade de R$ 50 dos interessados em construir no local.

O cadastro era feito em um escritório instalado na Avenida 9 de Julho e também em Paulínia. A Frente revelou que cerca de 600 famílias se cadastraram até a imprensa divulgar o golpe.

Segundo o MP, as casas estão sendo erguidas em um local destinado ao programa Plantando Para o Futuro, lançado pela Prefeitura, em 2010, para atividades agrícolas e a produção de alimentos para a merenda escolar e famílias carentes. O terreno fica na Fazenda Jacutinga e possui 120 mil metros quadrados.

O ex-assessor deixou o cargo em junho de 2013 após organizar uma assembleia no Ciep (Centro Integrado de Educação Pública) do bairro Praia Azul. Na ocasião, ele também usou verba e veículo público para organizar o encontro. A saída dele da Secretaria de Obras esvaziou uma proposta de formação de investigação das denúncias pela Câmara.

Marco Antônio de Paula já responde a um inquérito civil por formação de quadrilha, instaurado após denúncia de incitação de sócios da Frente para a invasão de terras na região do Pós-Represa. O Ministério Público pediu à Justiça a condenação de Marco Antônio por invasão de terras particulares na região. A ação foi movida pela Usina Ester, que cultiva cana-de-açúcar no local.

Fonte sobre Histórico de Capivara –  Google/Jornal O Liberal



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