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Medicamento ajuda usuário de crack a largarem o vício

Vício em crack é considerado epidemia / Foto: Marcello Casal Jr./ABr

A substância utilizada atua no organismo proporcionando sensação de prazer aos pacientes

São Paulo, julho de 2015 – Um levantamento realizado pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz sobre o uso de crack no Brasil, revelou que no país existem mais de 370 mil pessoas que fazem uso da droga regularmente, número que corresponde a 35% dos consumidores de drogas nas capitais do país.

Diante do crescente número de usuários, a procura por tratamentos menos agressivos e terapias alternativas também aumenta consideravelmente. Por isso, o Instituto Brasileiro de Terapias (IBTA), localizado em Paulínia/SP, realiza um tratamento inovador utilizando a planta africana Tabernanthe Iboga em pacientes dependentes químicos.

A substância está revolucionando o tratamento da dependência química e melhorando significativamente a saúde dos usuários de drogas. A Ibogaína, princípio ativo contido na planta, é utilizada na forma HCL (uma forma salina da substância) extraída da raiz deste arbusto.
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O paciente que chega ao instituto para dar início ao tratamento está ciente que não há necessidade de internação e que contará com todo o suporte que se fizer necessário tanto a ele, quanto a seus familiares. Com duração de cinco dias e dividido em cinco sessões, uma por dia, o dependente químico recebe a medicação em cápsulas, o que comprovadamente torna o método ainda mais eficaz.

De acordo com Rogério Souza, diretor do IBTA, mestre em Medicina Chinesa e Naturopata, a Ibogaína age no organismo do paciente da seguinte forma: "Ela atua no fígado ativando a enzima chamada GDNF (responsável pelas reconexões neurológicas), atuando na área lesionada pelo uso de entorpecentes. Ela também aumenta a serotonina, neurotransmissor do prazer, que é ausente em pacientes dependentes de drogas em geral"

A partir da primeira sessão a pessoa já não sofrerá mais com sintomas de abstinência e fissura, conseguirá entender o que a levou ao vício, e posteriormente a isso, os médicos avaliarão a forma com que o dependente se comportou durante todo o processo, podendo assim estipular quais serão as próximas medidas para que o tratamento seja mantido fora do instituto. Além disso, o instituto oferece ainda um suporte de 12 meses com terapias auxiliares que serão realizadas para complementação dos resultados.

O uso da Ibogaína traz inúmeros benefícios aos pacientes. Entre eles estão o aumento do hormônio responsável pela sensação de prazer no cérebro sem depender de nenhuma substância: a dopamina; o aumento do foco; da concentração; aumento dos potenciais; melhora na aprendizagem em qualquer estudo em que se proponha iniciar e principalmente o alcance entre 70% a 80% da recuperação entre os dependentes químicos. Apesar de sua eficiência, pacientes com esquizofrenia, cardíacos graves e hepáticos graves não devem fazer uso da substância.

Este tratamento deve ser feito por especialistas em clínicas que ofereçam a estrutura necessária para receber os dependentes que podem passar pelo procedimento. O IBTA foi fundado em 2001 e conta com o apoio de corpo clínico composto por profissionais altamente capacitados no tratamento de drogas através de terapias alternativas e da planta africana revolucionária: Ibogaína.



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