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Crônica - A neutralidade é necessária !!! De que lado está o Sindicato ???


Hoje vou falar em meu próprio nome. Pois esse é o único que ninguém nesse planeta me tira. Digo isto porque mesmo sendo Secretário Geral eleito democraticamente, recentemente fui afastado e proibido de falar em nome do Sindicato dos Servidores Públicos de Paulínia

Servidor hoje venho falar sobre os últimos fatos que afligem nossa categoria e do futuro que nos espera logo a frente.

É importante salientar que devemos ter o pé no chão e buscar a verdadeira face da situação, sempre que for possível, na verdade sendo imprescindível que não se deixem iludir por palavras e atitudes falsas e manipuláveis. Então dessa forma quero começar a dizer que hoje "NÃO" temos nenhum tipo de representatividade sindical forte perante os três poderes constituídos da gestão na cidade de Paulínia.


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Ou seja, dentro das esferas do Judiciário, Legislativo e Executivo não vislumbramos nenhuma representatividade que realmente possa se configurar como uma força capaz de defender os reais e concretos interesses da categoria de trabalhadores do serviço público paulinense.

Vocês devem estar se perguntado: - O que o Roger quer dizer com tudo isso ???

Primeiro quero deixar claro que NÃO sou contra a entidade sindical, na verdade defendo com unhas e dentes que o Sindicato tem que se manter neutro e ao mesmo tempo articulado, forte e autônomo em suas ações.

Vamos aqui entender o seguinte. Sindicato é uma entidade representativa constituída por lei para em seu cerne lutar pelos direitos trabalhistas do empregado. Não é um órgão de poder da gestão de Paulínia. Não se pode colocar o Sindicato no mesmo patamar dessas forças, mesmo porque as leis que regem tais forças são bem diferentes e muito mais amplas e amparadas legalmente.

Sindicato é nada mais que uma entidade que deve navegar por esses poderes de forma dinâmica e diplomática. No sentido de lutar para preservar os direitos dos trabalhadores, mas não se esquecendo dos deveres também. Sempre com neutralidade, principalmente política. Para não corrermos o risco de polarização de forças.

Por eu não concordar com alguns caminhos e discursos adotados de alguns diretores da atual gestão sindical da Chapa União e Luta, onde temos como presidente nossa servidora pública e professora do fundamental Cláudia Pompeu. É que tenho sofrido perseguições e retaliações de alguns pares de dentro do próprio grupo pelo qual lutei, acreditando que seria o melhor para administrar um sindicato que já há mais de 10 anos esta arranhado e prejudicado. Sem credibilidade e enfraquecido.

Uma parte dessa diretoria é composta de pessoas sérias e comprometidas com a ética, mas tem uma vertente desse grupo que deixou se perder no rodamoinho político da cidade e simplesmente polarizou toda a situação e lutas trabalhistas. Misturando perigosamente os assuntos dos trabalhadores em mesas de políticos e articuladores políticos da nossa cidade.

Enquanto esses diretores gritam e vaiam figuras políticas em sessões da Câmara e nas redes sociais, mídias escritas e assembleias. Os mesmos diretores que vaiam uns políticos de um lado A, aplaudem e estendem tapetes vermelhos para outras figuras políticas da cidade do outro lado B. Cadê a NEUTRALIDADE ???

Esse é um jogo muito perigoso. Pois até o dia 31 de dezembro de 2016 o cenário político era um, agora a partir do dia 01 de janeiro de 2017 o cenário político é outro. E mudam-se os personagens e as canetas mudam de mão. O poder agora esta sendo exercido pelo lado oposto da situação, que antes era oposição, mas agora virou situação.

O Sindicato estava batendo de frente com a situação e estendendo tapete vermelho para a oposição. Agora que inverteu, como vai ficar ??? Percebem que nesse ponto a neutralidade seria uma melhor opção !!! Porque o papel da entidade sindical, independente de qual político ou grupo esteja no poder, tem de ser o mesmo. O de defender os interesses do trabalhador.

Salientando mais uma vez que não estou aqui me dirigindo a lado político de grupo nenhum. Só estou puxando para a reflexão que nossa entidade de classe deve se manter longe da política partidária e focar no que realmente importa: O Servidor Público




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