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O Poder - Greve dos Servidores de Paulínia.

O poder.
Muitos são o que querem o poder. Mas porque o poder é tão importante, até bem mais que o dinheiro. Já parou para pensar nisso?
As grandes batalhas que se seguem em Paulínia não tem nada a ver com o dinheiro e sim com o poder. Falar em questão de honra para descontar os dias parados dos grevistas, mesmo quando a própria justiça não determinou isto. Qual honra se tem em punir trabalhadores que por décadas sustentam um dos pilares da sociedade paulinense “o serviço público”.
Na verdade tudo isso não passa de ostentação do poder, ou seja, querem mostrar que mandam e podem fazer o que quiser.

Não é preciso seguir as leis! Para que existem leis se são descumpridas com a desculpa de lavar sua honra?  Honra é algo bem maior do que isso, um verdadeiro líder honrado trata seus subordinados com respeito e dedicação, conseguindo com isso uma admiração maior.
Honra é deixar mais de mil famílias sem um sustento. Sem condições de dar o alimento para seus filhos. Que honra há nisso? Só para mostrar a população de Paulínia que manda e domina a situação.


O Domínio
Domínio sobre uma situação requer inteligência, perspicácia e acima de tudo boa vontade de governar. Nosso gestor público nunca demonstrou isso, mesmo porque não deve nem saber o que significam essas palavras.
Trabalhar o social passa por dar o merecimento que o funcionalismo precisa.
Ai eu pergunto a todos que estão lendo: Como praticar o social sem passar pelo servidor público?
Porque qualquer projeto social que se coloque em Paulínia, por mais bonito que seja no papel, vai ter que ser executado por pessoas. E quem são essas pessoas se não os próprios servidores públicos que aí estão para fazer toda essa máquina chamada Prefeitura Municipal de Paulínia funcionar.


Dividar e Conquistar.
Jogar a população contra os servidores é uma estratégia covarde e ineficaz, porque os servidores também são população e a população depende dos servidores para o bom funcionamento dos aparelhos públicos. Uma boa gestão se faz com o comprometimento de todo o time. Nosso prefeito quer trabalhar sozinho?

Ainda bem que o servidor público de Paulínia é profissional e não mistura aspectos políticos de poder com suas obrigações do dia a dia. Continuam atendendo e trabalhando para a população, mesmo sem salários, de uma forma alegre. Nas escolas o que se vê são todos em prol da criança.
 Mas enquanto o servidor atende as crianças da cidade, os seus próprios filhos estão passando necessidade.
Nesse embate, é preciso ter em mente, devemos poupar as crianças.
O prefeito de Paulínia não pensou um só minuto nessa questão, quis se vingar, descontando os salários. Usando a desculpa que tinha afetado a sua honra. Mais uma vez eu falo tudo isso é uma questão de poder.


Brasil um país livre.
Vivemos em um país chamado Brasil, que aos olhos do mundo tem uma aparência democrática de igualdade. Que igualdade é esta?
Na primeira chance que um gestor público tem de praticar a democracia, o que vemos é uma ditadura. Com punição ao servidor, para justificar e lavar sua honra, com descontos de salários.
Que honra se tem em tirar o alimento da boca das famílias de mães e pais honestos e trabalhadores. Que ajudaram e ajudam a construir a história de Paulínia. Cadê a igualdade e fraternidade que tanto nos orgulhamos de ter aqui no Brasil. Não podemos ser só uma fachada, temos que praticar aquilo que pregamos. E ainda tem muita gente da população que acha a punição à trabalhadores boa.
  
O trabalhador como um todo tem os mesmos direitos estabelecidos em lei, lei esta que não faz diferença, abrange a todos os cidadãos brasileiros. Como diz o artigo 5° da constituição brasileira. Devemos não só ter ciência disto como também em nosso dia a dia praticar essas leis.
Não querem o poder, mas sim os direitos. Direitos esses que são de todos.

Ainda há uma chance.
A prefeitura não parou para pensar na hipótese de negociar com o servidor público e no mínimo pagar seus salários. Fazer um gesto em direção ao trabalhador demonstrando boa vontade. Com isso tenho certeza que os ânimos se acalmariam e, a partir disso, seria um ponto de partida para resolver a questão.
Porque o prefeito vai precisar dos funcionários para arrumar a casa e colocar Paulínia em ordem. E tenho certeza que o servidor só está esperando um gesto de boa vontade para tentar resolver essa questão.
Em tempos de guerra usemos a diplomacia. Ser diplomático também requer uma boa dose de inteligência e demonstração de poder. O prefeito tem esse poder na mão, o de ser diplomático. Então porque não utiliza? Tenho certeza que com isso vai colher bons frutos.





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