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Gravidez tardia AUMENTA o risco de bebês com SÍNDROME de DOWN


Para algumas mulheres o sonho de ser mãe pode ocorrer depois dos 40 anos. Existem diversos fatores que podem interferir numa gravidez tardia. Em alguns casos, a mulher adia por não obter uma estabilidade financeira ou porque apresenta algum problema que precisa ser tratado antes que ocorra a gestação.
O fato é que a mulher precisa se preparar para todos os desafios de uma gravidez acima dos 40 anos. “Nesta fase, a mulher pode correr um risco mais elevado de desenvolver problemas cromossômicos aumentando as chances dela desenvolver um bebê com síndrome de Down”, explica a - Ginecologista e Obstetra Dra. Erica Mantelli (CRM-SP: 124.315), pós–graduada em Sexologia pela Universidade de São Paulo (USP).
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Além disso, as mulheres que enfrentam uma gravidez tardia também podem sofrer com diabetes gestacional, pressão alta, pré-eclâmpsia, placenta prévia, abortamento e trabalho de parto prematuro. Por conta desses riscos, a gravidez precisa se monitorada com maior frequência durante os nove meses pelo ginecologista e obstetra.
De acordo com a ginecologista não é só o corpo que envelhece, os óvulos que são fertilizados pelos espermatozoides também. “Os óvulos sofrem alterações com o avanço da idade, e por isso quando são fertilizados tardiamente os bebês têm mais chances de nascer com síndrome de Down ou outra alteração cromossômica”, afirma a Dra.Erica.
A síndrome de Down consiste num erro genético durante a formação do feto. Geralmente, uma célula normal possui 46 cromossomos, divididos em 23 pares. Por alguma causa ainda não esclarecida, pode acontecer uma falha genética no desenvolvimento embrionário criando um cromossomo extra.
Aos 30 anos, o risco de uma mulher ter um bebê com essa síndrome é de um em mil, aos 40 anos é de um em 100. No Brasil, os obstetras costumam investigar com maior atenção mulheres acima de 35 anos.

Diagnóstico positivo

É possível detectar a síndrome de Down com alguns exames de ultrassom que podem identificar a alteração. “Quando o médico nota alterações morfológicas do bebê ao ultrassom e espessamento da translucência nucal ele pode solicitar alguns exames de sangue mais detalhados para chegar ao diagnóstico”, ressalta a Dra.Erica.
Existem três tipos de exames invasivos para colher o material e confirmar o diagnóstico de síndrome de Down. “O seu médico pode indicar uma biópsia do tecido da placenta que é retirada via vaginal ou abdominal para ser analisada. Esse exame pode ser realizado entre a 11ª a 13ª  semana de gravidez”, esclarece a ginecologista.
O exame mais comum realizado é a amniocentese, que consiste na retirada do líquido amniótico por meio de uma agulha que é aplicada no abdômen, sendo feita após 14ª semana. Ou pela cordocentese quando é retirada uma amostra do sangue do cordão umbilical após a 20ª semana.
Com os resultados em mãos, o médico irá analisar se há ou não uma alteração cromossômica. Após o diagnóstico, é importante seguir com o pré-natal com o acompanhamento mais frequente. “Geralmente, os bebês com síndrome de Down têm partos prematuros e pode nascer com algumas complicações”, frisa a médica.
Boa parte dos casais fica surpreso com a notícia; é importante contar com a ajuda de um psicólogo e um bom obstetra para que a aceitação do filho ocorra da melhor maneira possível. As gestantes devem procurar cuidar da sua saúde física e também da saúde emocional, pois seus sentimentos, dúvidas e angústias refletem diretamente no bebê.

Sobre a especialista 

Ginecologista e Obstetra Dra. Erica Mantelli (CRM-SP: 124.315), pós–graduada em Sexologia pela Universidade de São Paulo (USP)

Site – www.ericamantelli.com.br



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