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#EDUCAÇÃO - Dixon INCORPORA hora-atividade aos SALÁRIOS dos Professores


O prefeito de Paulínia, Dixon Carvalho (PP), incorporou a hora-atividade aos salários dos professores da rede municipal de ensino. A assinatura da medida ocorreu na noite de quinta-feira na Sala de Imprensa Carlos Tontolli, no Paço.

Hora atividade é a remuneração que os docentes recebem por trabalhos realizados fora do ambiente escolar, como correção de provas e planejamento de aulas.

Em Paulínia, a hora-atividade corresponde a 50% do salário, que na média é de R$ 2.900,00. Os professores reivindicam a incorporação desde 2001. Agora, em casos de afastamento por doença, por exemplo, os docentes não deixaram de receber o benefício, que agora faz parte integral dos vencimentos.

Dixon explicou que foram realizados estudos financeiros e jurídicos para que a elaboração da lei, que será encaminhada à Câmara para ser votada pelos vereadores. "Educação é prioridade em nosso governo e se trata de um reconhecimento aos professores, que tem a nobre missão de educar nossos filhos. Investir e melhorar as condições dos professores também significa investir no futuro da nossa cidade e país", disse o prefeito.

O secretário de educação Luciano Ramalho relatou que outras melhorias aos professores em breve serão anunciadas, como cursos de capacitação e treinamentos. "Tudo aquilo que tiver em nosso alcance e que for positivo aos nossos heróis, as professoras e professores, nós vamos atender e implementar", disse.

O secretário de Negócios Jurídicos Luciano Carrer foi o responsável pela formatação da lei.

Sindicato

A presidente do sindicato dos servidores públicos, Cláudia Pompeu, explicou que aproximadamente dois mil professores serão beneficiados com a incorporação. "Estou na rede há 21 anos e nenhum prefeito teve essa postura, de reconhecer o trabalho dos professores. Com certeza é um ganho imenso para a nossa categoria. Vamos continuar lutando por todos os servidores", afirmou a sindicalista.

Servidores Públicos

A professora de educação física Cristine Pereira, 45 anos, que ministra aulas na Escola Nelson Aranha, explicou que em casos de afastamentos os professores ficavam sem hora-atividade.

"Em algumas situações o professor se afastava por estar em tratamento contra uma doença grave como o câncer e ficava sem um parte importante de seu salário. Em um momento de fragilidade e gastos com remédios o professor ficava sem uma parte importante do pagamento. Se trata de uma questão de Justiça que agora foi resolvida", observou.

Já a professora de Ensino Fundamental 1 Gisele Cardoso, 47 anos, que dá aulas na Escola Yolanda Pazetti, afirmou que a incorporação "valoriza" e "incentiva" os professores da rede municipal de ensino. Dez vereadores participaram da solenidade.


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