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Terra Auto Viação se compromete para prestar serviço de qualidade.


Empresa assumiu o transporte público urbano no sábado (11) após vencer contrato emergencial para seis meses.

A população paulinense começou a usar os ônibus do transporte urbano da Terra Auto Viação no sábado (11), em substituição à Passaredo, que operou o serviço por mais de 20 anos em Paulínia. Como o Jornal Tribuna já tinha informado, ao entrevistar especialistas, talvez houvesse problemas de adaptação normais aos primeiros dias, mas os problemas superaram a expectativa, grande parte devido à politicagem cultural instaurada na cidade e possíveis sabotagens do serviço. Isso mesmo, estão em investigação pessoas que propositalmente estariam boicotando o serviço, prejudicando milhares de usuários, trabalhadores que dependem do transporte público, em nome da velha política, com sabotagens de vários tipos.

Em sua página no Facebook, a Terra informou que seria falsa a informação que circulou nos grupos da cidade, que um ônibus parou devido à pane seca (falta de combustível). Na foto, aparecem dois homens que estariam abastecendo o coletivo com galões de plástico de forma improvisada . "Os responsáveis por essa imagem falsa já foram descobertos e acionados juridicamente.

A Terra Auto Viação trabalha dia e noite para cumprir com todas suas obrigações firmadas em contrato com a Prefeitura de Paulínia", consta a nota.

Nos primeiros dias do serviço, usuários de várias regiões de Paulínia, registraram reclamações como atrasos, superlotação e nomes de bairros cariocas nos letreiros. Aos poucos a situação foi se normalizando, inclusive com a chegada de mais veículos novos, com wifi e até carregadores de celular. "Sabemos das dificuldades, tanto que nem chegamos a cobrar a tarifa, fazendo isso apenas no dia 16, quando a situação já era favorável", disseram representantes da empresa.

Diretores da Terra Auto Viação ainda reforçaram que a transição seria difícil para qualquer outra empresa que tivesse vencido a disputa pelo contrato. "Desde que soubemos que iríamos atuar em Paulínia até o dia que começaram as serviços, houve pouco tempo para adequações. Qualquer empresa que viesse para cá nessas situações passaria pelas mesmas dificuldades, mas em poucos dias estará tudo resolvido, suprindo a necessidade dos usuários , como previsto em contrato", garantiram os responsáveis.

O empresário paulinense Mauro Torres, escreveu em suas redes sociais, lamentando as possíveis sabotagens e pediu uma reflexão sobre os reais usuários do transporte público. "A qualidade dos primeiros ônibus não dá o direito de alguns aproveitadores fazerem boicote ou sabotar algumas coisas, mesmo porque quem está pagando o preço é a população (aqueles usuários de fato, não usuários políticos do transporte público) que acorda cedo e volta só a noite para suas residências, levando o sustento à sua família.

Será que estão pensando nisso, ou somente em criar um SHOW de horrores? Vamos todos esquecer um pouco o lado político, existem pessoas, seres humanos por trás de tudo isso", questionou .

FISCALIZAÇÃO
Procurada, a Prefeitura de Paulínia informou que o prefeito Du Cazellato (PSDB) lamentou os problemas ocorridos nos primeiros dias e reforçou que estaria engajado na resolução dos trabalhos, reunindo empresários e o secretário municipal de Transportes, responsável pela fiscalização, para um transporte público de qualidade.

"Servidores, secretários e o prefeito estão nas ruas monitorando e acompanhando os veículos, ouvindo os críticas e sugestões da população. A empresa já foi notificada para que tome as devidas providências e cumpra com a proposta apresentada", informou a nota.

Na noite do dia 11 de janeiro primeiro dia dos serviços da Terra, o prefeito divulgou um vídeo em suas redes falando que teria passado o dia tentando resolver os problemas enfrentados pela população. Ele reforçou que estaria decepcionado e que teria faltado, por parte da empresa, planejamento, limpeza e identificação de itinerário.

"Toda mudança gera conflitos, mas a população não pode mais pagar por isso. Notificamos a empresa para sanar os problemas apresentados no primeiro dia, e estou certo de estar trabalhando para o melhor para a população, mas peço a compreensão de todos", refletiu o prefeito. "Não serie omisso", completou.

Nos dias seguintes, chegaram coletivos novos, a tarifa de R$ 1,00 na catraca começou a ser cobrada e a espera nos pontos foi reduzida.

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