MP pede citação pessoal de Edson Moura Júnior em ação de enriquecimento ilícito
O Ministério Público de
Paulínia determinou neste mês
de agosto a citação pessoal de
Edson Moura Júnior, filho do
ex-prefeito Edson Moura, em
uma ação de improbidade administrativa que envolve também o
ex-prefeito José Pavan Júnior e a
Construtora Mello de Azevedo.
A medida foi solicitada após uma
série de manifestações no processo, que investiga supostos atos
dolosos relacionados à gestão de
contratos públicos, resultando
em prejuízos ao erário. A ação é
de enriquecimento ilícito e totaliza R$ 15 milhões.
A ação, ajuizada pela Promotoria de Justiça de Paulínia, tem
como objetivo responsabilizar os
envolvidos por irregularidades
em contratos de obras públicas,
que teriam sido superfaturados
e resultaram em enriquecimento
ilícito.
A citação de Edson Moura Júnior é considerada uma
etapa crucial no andamento do
processo, especialmente após as
alterações trazidas pela lei que
modificou as normas de responsabilização por atos de improbidade administrativa.
Segundo documentos anexados ao processo, Edson Moura Júnior constituiu sua defesa,
e apresentou contestação. No
entanto, o Ministério Público considera fundamental sua citação pessoal no seu endereço,
em Campinas. Essa ação visa
assegurar a plena participação
do réu no processo e garantir a
continuidade das apurações.
O processo também envolve a Construtora Mello de
Azevedo, que já apresentou sua
defesa e foi pessoalmente citada.
José Pavan Júnior, citado pessoalmente, apresentou contestação
dentro do prazo e teve sua defesa
registrada.
O caso de improbidade
administrativa que envolve os
ex-prefeitos Edson Moura, José
Pavan Júnior e Edson Moura Júnior, além da Construtora Mello
de Azevedo, segue em trâmite na
Justiça.
O processo, que trata de
atos dolosos de responsabilidade civil, aponta indícios de superfaturamento em contratos públicos, gerando prejuízos ao erário
do município de Paulínia.
O Município de Paulínia
também manifestou interesse
em intervir como parte interessada, reforçando o papel da prefeitura na busca pela reparação dos
danos causados aos cofres públicos, que, segundo as investigações preliminares, ultrapassam
R$ 15 milhões.
A gestão municipal busca garantir que os valores
indevidamente recebidos pelos
réus e pela construtora sejam devolvidos aos cofres públicos.
As acusações apontam que
os réus facilitaram e permitiram
a contratação superfaturada da
Construtora Mello de Azevedo,
resultando em enriquecimento
ilícito e violação dos princípios
da administração pública, como
a impessoalidade e a legalidade.
As investigações do Ministério
Público sustentam que os ex-prefeitos, ao lado da construtora,
causaram dano significativo ao
patrimônio público, o que configura ato de improbidade.
Com o avanço do processo
e a participação das partes envolvidas, a expectativa é que o Judiciário avalie a responsabilidade
dos réus. A reportagem não conseguiu contato com os citados.
Fonte: Agora Paulínia - Edição 749
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