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Ministério Público toma conhecimento de desvio de R$ 40 mil do Sindicato


O MPT (Ministério Público do Trabalho) de Campinas tomou conhecimento no quinta-feira (26) do desvio de R$ 40 mil do sindicato dos servidores públicos. Agora a diretoria da entidade que já é investigada pela Polícia Civil local, poderá ser investigada pelo órgão em Campinas.

A presidente do Sindicato Cláudia Pompeu, tesoureiros e integrantes do Conselho Fiscal serão chamados para depor, caso os procuradores decidam pela abertura do inquérito.

Nos próximos dias, a investigação deverá ser confirmada.

A reportagem apurou que o dinheiro desviado chegou a ser utilizado para o pagamento de veterinário, pousadas e até festas. O dinheiro furtado estava em uma conta bancária. Na época em que o desvio foi descoberto, no final do ano passado, nenhuma sindicância interna foi aberta para apurar o caso.

Além disso a suspeita de ter realizado o furto, uma assistente administrativa, não foi mandada embora por justa causa, como é o mais habitual em tais situações. A acusada foi dispensada e recebeu na íntegra todos os direitos trabalhistas.

A suspeita de ter realizado o desvio recebeu uma senha do banco da direção do sindicato. "Se trata de algo muito estranho, que precisa ser bem explicado e os responsáveis punidos. Em minha opinião, diretoria tinha a obrigação de cuidar melhor do patrimônio dos trabalhadores. Será mesmo que só a assistente administrativa está envolvida nesse sumiço de dinheiro", questionou o servidor público Wagner Maciel, 44 anos.

Caso de Polícia

A Polícia Civil confirmou que investiga a história e que está na fase de ouvir testemunhas e acusados. Procurada diversas vezes por telefone e e-mail para se manisfestar sobre o caso, Cláudia Pompeu e outros integrantes da direção dos servidores públicos, até o fechamento desta edição, não enviaram nenhum posicionamento à reportagem. O Jornal Aqui Paulínia também não conseguiu contato com  a mulher que Cláudia relatou ser a suspeita.

Os possíveis responsáveis pelo crime poderão ser presos por furto qualificado. As penas de prisão variam entre 2 e 8 anos de detenção.

Fonte: Jornal Aqui Paulínia | Jornalista Raoni Zambi


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