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Setembro Verde visa aumentar número de doação de órgãos e tecidos em todo o Brasil


Para o Doutor Lima, criador do projeto, um dos principais problemas do baixo número de transplantes é a resistência dos familiares

Dia 27 de setembro é comemorado o Dia Nacional do Doador de Órgãos e Tecidos. Para conscientizar a população da importância das doações e o quanto esse ato pode salvar vidas, foi criado o projeto Setembro Verde. O idealizador é o renomado e conceituado médico Doutor Lima, especialista em cirurgia cardiovascular, em transplante de coração e Coordenador da Comissão de Remoção de Órgãos da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).

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O projeto, que hoje já atende 11 municípios de São Paulo, além dos estados de Rio Grande do Sul, Ceará, Amazonas, Minas Gerais, Paraná, Sergipe, Acre, Rio de Janeiro e Goiás, tem como intuito levar informação sobre o que é o transplante de órgãos e qual orientação deve-se buscar sobre o assunto.

O Setembro Verde também luta por leis que acolham o transplantado e seus parentes durante essa espera tão dolorosa, além de buscar alcançar todos os direitos, benefícios assistenciais financeiros e previdenciários que os portadores de deficiência física possuem. Além disso, atua na assistência social dando palestras gratuitas sobre o assunto e a prevenção de doenças cardiovasculares.

No primeiro semestre deste ano, a ABTO divulgou um balanço que constatou diminuição no número de transplantes de órgãos no Brasil. Pela primeira vez em oito anos, houve uma queda de quase 20% na taxa de potenciais doadores, doadores efetivos e no número de transplantes de rim, fígado, pâncreas e córneas, em relação ao ano passado.

Segundo o Doutor Lima, um dos principais inimigos do baixo número de transplantes de órgãos é a recusa familiar. “Ela pode estar ligada a falta de informação, religião ou a outros dogmas. Vejo que o Brasil ainda é muito carente de campanhas que falem sobre a doação de órgãos. A informação é algo fundamental para esse assunto. Campanhas deveriam ser elaboradas o ano todo”, explica.

O Brasil possui mais de 55 mil pessoas na fila de espera por um órgão sólido e realiza 23.500 transplantes por ano. O país tem o segundo maior programa de transplantes do mundo, com 95% das cirurgias de transplantes acontecem em hospitais da rede pública do Sistema Único de Saúde (SUS), perdendo apenas para os Estados Unidos.



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