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Du Cazellato, do PSDB, é eleito prefeito de Paulínia em eleição suplementar

Du Cazellato é eleito novo prefeito de Paulínia — Foto: Fabiano Moreira

Pleito ocorreu neste domingo (1). Novo chefe do executivo teve 13.119 votos e fica no cargo até dezembro de 2020. Desde 2013, Paulínia vive em instabilidade política e teve 12 trocas de prefeito.

Du Cazellato, do PSDB, foi eleito prefeito de Paulínia (SP) neste domingo (1) em eleição suplementar. O candidato teve 13.119 votos, o equivalente a 26,99% dos votos válidos. O segundo lugar foi ocupado por Nani Moura (MDB), que recebeu 11.211 votos, 23,06%.

O novo vice-prefeito é Sargento Camargo, do PSDB. A diplomação do prefeito e do vice eleitos ocorre no dia 4 de outubro.

Entenda o motivo de Paulínia ter eleição suplementar para prefeito e vice

"Vamos dar andamento para a cidade para gente ver o que é prioridade, o que é a necessidade da população e atacar de imediato. Já tive 76 dias e mostrei que todo o tempo fiz alguma coisa que já mostrou para a nossa população. Tenho certeza que em um ano e três meses, um ano e quatro meses, dá para fazer muita coisa", afirma o prefeito eleito Du Cazellato.

A cidade tem 73.128 eleitores e 54.443 compareceram às urnas. Veja abaixo o resultado da eleição com 100% dos votos apurados:


  1. Du Cazellato (PSDB): 13.119
  2. Nani Moura (MDB): 11.211
  3. Tuta (PPS): 9.485
  4. Loira (DC): 5.535
  5. Capitão Cambui (PSL): 4.361
  6. Coronel Furtado (PSC): 1.913
  7. Ângela Duarte (PRTB): 1.212
  8. Custódio Campos (PT): 1.054
  9. Marcelo Barros (PSOL): 723
  • Votos brancos: 2.130 (3,91% do total)
  • Votos nulos: 3.700 (6,80% do total)
  • Abstenções: 18.685 (25,55% do total)
  • Votos válidos: 48.613 (89,29% do total)


Administração interina

Desde novembro de 2018, o município está com administração interina após a cassação de Dixon Carvalho (PP) e Sandro Caprino (PRB) por abuso de poder econômico em 2016.

O vereador Antônio Ferrari (DC), conhecido como Loira, exerce o cargo de prefeito de Paulínia desde janeiro. Ele foi eleito presidente da Câmara e reivindicou o cargo de chefe do Executivo, que era ocupado por Du Cazellato (PSDB) desde novembro do ano passado.

Desde 2013, Paulínia vive em instabilidade política e teve 12 trocas de prefeito.

Veja a linha do tempo das mudanças na cadeira do executivo

Votação com chuva

Votação começou com chuva às 8h e terminou às 17h. Alguns eleitores preferiram ir às escolas no primeiro horário, gerando filas nos portões. Foram exercer o direito em busca de melhorias para a cidade de Paulínia.

"Que tudo melhore pra todo mundo, que a pessoa que ganhar use bem os recursos públicos, educação, saúde, segurança", afirma Adalto Duarte, coordenador administrativo.

"Paulínia está precisando, né. É uma cidade que está praticamente... Tem potencial, mas está bem descuidada.[...] É muito inconstante. A gente como cidadão tem que exercer um direito que é nosso, de votar e escolher quem vai ficar no poder", diz a comerciante Thays Valini.

De acordo com o Cartório Eleitoral de Paulínia, três urnas apresentaram problemas e precisaram ser substituídas na parte da manhã.

Outra urna teve uma alteração na data e na hora do equipamento, mas o conserto foi feito no local. Ao todo, 203 seções receberam os votos da população.

Ao todo, Paulínia tem 22 colégios eleitorais, sendo a Escola Estadual Padre José Narciso Vieira Ehrenberg o maior deles, com 15 seções e 5,6 mil eleitores. O eleitor que deixou de votar poderá justificar a ausência até o dia 31 de outubro em uma das zonas eleitorais.

Suspeita de boca de urna

Três pessoas foram para a delegacia da cidade para prestar esclarecimentos por conta de uma denúncia de suspeita de boca de urna próximo à Escola Municipal Nelson Alves Aranha Neto, no bairro Parque Bom retiro.

A denúncia foi feita por fiscais partidários do PSOL à Guarda Municipal. Disseram que havia um grupo favorecendo a identificação de um candidato.

A Polícia Civil ouviu os envolvidos e registrou boletim de ocorrência. Segundo a reportagem da EPTV, afiliada da TV Globo, apurou no local, o grupo disse que não tinha vínculo com nenhum partido. Ninguém ficou preso.

Fonte: Portal G1




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